quarta-feira, 16 de outubro de 2013

The Game


Ainda não faço ideia de quem começou com esta ideia. 

The Game é um filme satisfatório, dirigido por David Fincher cuja estreia deu-se em 1997. O filme traz elementos simbólicos, dotados de uma semiose peculiar, onde nos questionamos sobre a realidade e a irrealidade, porém com um toque de sarcasmo, um toque como o que se dá ao falar de teorias da conspiração.
Fato é que filmar complexamente uma ideia assim é algo no mínimo digno de atenção. Logo de início percebemos a ligação absoluta desta película com o belíssimo Vanilla Sky de Cameron Crowe.

 Personagem (Tommy Flanagan) aparece no fim de The Game dialogando com a empresa CRS
Personagem (Tom Cruise) protagonista de Vanilla Sky na realidade da empresa LE

Posso afirmar sem sombras ou dúvidas que a temática de The Game retorna em 1999, no Fight Club (do mesmo Fincher), em 2001 com Vanilla Sky, e em 2010 em Inception (de Christopher Nolan). Além disso há outras tentativas, não tão diretas ou não tão bem feitas,como é o caso dos Efeitos Borboletas (2004...) cuja complexidade não há na pelicula, mas sim uma tendência facilitada para grande massa; no Terceiro Olho (dirigido por Roland Suso) também de 2004 onde o foco distorce o argumento para tentar distorcer a mente do interlocutor, e mesmo no Strange Days (Kathryn Bigelow) de 1995 , The Element of Crime (Lars Von Trier) de 1984, Eyes Wild Shut (Stanley Kubrick) de 1999 e - porque não? - no magistral A Liberdade é Azul (Krzystof Kieslowski) de 1993.

Não sei de quem é essa ideia, mas foi explorada em diversos roteiros e me gusta...é um beiral entre o real e o surreal, ou seja, nem um nem outro, exatamente como é a vida.

P.S. Achei algumas criticas querendo incluir o Show de Truman nessa lista, mas é obvio que não cabe.
 

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