terça-feira, 16 de julho de 2019

Das coisas que gosto, que sinto, que ouço

https://www.youtube.com/watch?v=EviQgRUlzck

https://www.youtube.com/watch?v=ryJgJtETFjU

https://www.youtube.com/watch?v=BvPpqGuCKDE

https://www.youtube.com/watch?v=xUkVccdvc78

https://www.youtube.com/watch?v=yK0e39hKLTU


Uma resposta amorosa a todos que querem saber o que ouço muito. Aproveitem amigas, amigos!

domingo, 23 de junho de 2019

Caieira


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Eras,Terra




segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Limpeza e Solidão


Esquecer o próprio ego, transformá-lo, deixar para traz, e assim se abrir para a realidade do mundo.

Quem olha para dentro de si, olha para dentro de si.

"Porque o riso nos libera de uma energia supérflua, que, se ficasse inutilizada poderia tornar-se negativa, isto é, toxica. Temos sempre em nos forte dose dessa substância toxica. O riso é seu antídoto. Mas este antídoto só é necessário enquanto somos incapazes de empregar toda nossa energia num trabalho útil. Foi dito que Cristo nunca ria. E, com efeito, nunca encontrarão nos Evangelhos a menos alusão ao fato de cristo ter rido sequer uma vez. mas há diferentes maneiras de nao rir. Alguns nunca riem porque estão completamente submersos por suas energias negativas. Compreendam bem isto: nos centros superiores não há divisão, não existe sim  nem  não. (Georgiǐ Ivanovič G.)

Filme: https://www.youtube.com/watch?v=f9JnzGEDJd4
Livro: Ouspensky. Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido.

O momento de contemplar a si mesmo é quando o caminhar perde o sentido. Não existe objetivo em vida alguma, existe o caminhar para a vida. Neste processo cumpre seguir.
Quando há tristeza, há emoção. Se cansar desta emoção, abandone esta tristeza. Quando te tirarem a tristeza, pense bem, pois tiram uma emoção que é fundamental para a vida. Então, não convém acostumar com passarinhos, nem prender gato dentro de casa, como já disse alguém um dia.

Aos 24/12/2018.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Tie

E a título ou registro, mas só visual, hoje veio na janela o Tié Sangue, depois pulou para um cipó de maracujá da casa do Sebastião, e quando eu fui pegar a fota, já não mais havia.
Sejá bem vinda Tié!
Namas!
27112018

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Apendendo a Faunar

Registros Fauna B Coroados 18/10/2017 - ...
Histórico Avançado

XX/XX/2018: Cobra grandona avistada (não registrado)

XX/XX/2018: Família de aves. Desconhecido. Aparecem por ali, registros verbais dos vizinhos. Registro Fotográfico: sem foto.

XX/XX/2018: Registro de Lagarto atravessando a rua. Animal aprox. 120cm, não se interessou por gente. Registro fotográfico: ok.

XX/XX/2018: Papagaio ou Periquito verde amarelo sobre a tela. Sem registro fotográfico.

01.09.2018: hora local: indo embora lá pelas 5.
--> Registro de movimentação terrestre avançada. Sentido casa --> mato. Suspeita de Saraué (confirmado in post ad ad). Registro fotográfico: ok.

14.09.2018. hora local: antes do almoço, tomando chá.
 --> Registro de avoo de Colibri vulgo Cod. Name (lê-se nâme) Beija-Flor. Registro fotográfico: em análise (parece bom).


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Peçonha

Tava cavando e veio lá de tal postura que o próprio garbo, ou a coisa tântrica tarantulenta me afastou.
Sai por instinto

Mas como escape de ouriço é espinho, cabei vortei.
Maria.
Sim Senhora
Cuidou de me cobrar até o talo!

"Só numa semana matei quatro !"
Pois dai pensei...

E costumeiramente pensei!

Daí, "poxa", ou melhor, aprendi uma expressão legal com uma amiga chamada Ana: " Ixe!" , pensei  comigo: Maria deve ter visto em mim o Espirito Santo, uma vez que acho que os animais servem-se dEle para vever

Pois Maria está errada, só lamento !
Se eu tivesse tanto do E. S. eu teria avisado as cobras que, na casas ao lado, mora uma assassina.

Dedico a Dn.a Maria, minha vizinha, que como eu, invadiu a Mata. 8 1 2018

domingo, 17 de dezembro de 2017

Cozinheiro Nacional


Há alguns anos eu peguei-me lendo sobre o Baile da Ilha Fiscal (9/11/89), e despertou-me qualquer vontade curiosa acerca do que chamava-se "banquete". Via régia, banquete deveria ser extravagancia, ostentação, luxuria e muitos outros pecados, d'onde a Gula era a anfitriã.

Como Brasil é Brasil e não é Brazil, óbvio que encontrei pouco ou quase nada na www sobre o assunto, salvo citações e dicionários. Inclusive, tal falta sobre a história nossa é lugar comum, é a praxe, resulta do besteirol acadêmico que impede que trabalho científico tenha utilidade neste país...

O Cozinheiro Nacional da Editora Garnier, ou, como se lê:

Cozinheiro Nacional ou Collecção das Melhores Receitas das Cozinhas Brasileira e Européas para a preparação de sopas, molhos, carnes, caça, peixes crustáceos, ovos, legumes, pudins, pastéis, doces de massa e conservas para sobremesa;

Acompanhado das Regras de servir a mesa e de trinchar.

Foi a melhor hipótese resultante da minha pesquisa. "Acompanhado das Regras de servir a mesa e trinchar" - Sim, é o que eu procurava !

Mas ali deparei-me com um livro único, com um manual, com um objeto histórico, com um objeto didático, um estupendo compendio de saberes da época (crê-se, idos de 188x...) que revelam alguma coisa de muito importante, pois "A vida é a alma do universo, e tudo quando vive, se alimenta". Nós humanos gastamos boa parte do dia com isso.

Verdade ou não, o Cozinheiro Nacional nos conta mais do que receitas, ele traz consigo o hábito.

Páginas recheadas de sabor, de vida, páginas cheias de ganância, receitas repletas de humildade, o peso do clima na vida do Brasil imperial, o peso da escravidão, os senhores, senhoras, senhorinhas, o moto viventi, a tradição, a compreensão da natureza...

Pois alguns anos depois (uns 7 talvez), uma boa alma disponibilizou o PDF (e sim, sei da historia de como foi recuperado o livro, de quem fez e etc e tal, quem quiser pode pesquisar que é legal também), e agora compartilho, para que nosso amor pela vida permaneça tão pleno que, quando nos faltar hoje a verdade, venha ela no futuro!


Baixar o Cozinheiro Nacional e preparar as panelas!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

La Luna en el Laberinto

La Luna en el Laberinto

Pleno Octubre

Poco a poco y también mucho a mucho
me sucedió la vida
y qué insignificante es este asunto:
estas venas llevaron
sangre mia que pocas veces vi,
respiré el aire de tantas regiones
sin guardarme una muestra de ninguno
y a fin de cuentas ya lo saben todos:
nadie se lleva nada de su haber
y la vida fue un préstamo de huesos.
Lo bello fue aprender a no saciarse
de la tristeza ni de la alegría,
esperar el tal vez de una última gota,
pedir más a la miei y a las tinieblas.

Tal vez fui castigado:
tal vez fui condenado a ser feliz.
Quede constancia aquí de que ninguno
pasó cerca de mi sin compartirme.
Y que metí la cuchara hasta el codo
en una adversidad que no era mía,
en el padecimiento de los otros.
No se trató de palma o de partido
sino de poça cosa: no poder
vivir ni respirar con esa sombra,
con esa sombra de otros como torres,
como árboles amargos que lo entierran,
como golpes de piedra en las rodillas.

Tu propia herida se cura con llanto,
tu propia herida se cura con canto,
pero en tu misma puerta se desangra
la viuda, el indio, el pobre, el pescador,
y el hijo del minero no conoce
a su padre entre tantas quemaduras.

Muy bien, pero mi oficio
fue
la plenitud del alma:
un ay del goce que te corta el aire,
un suspiro de planta derribada
o lo cuantitativo de la acción.

Me gustaba crecer con la mañana,
esponjarme en el sol, a plena dicha
de sol, de sal, de luz marina y ola,
y en ese desarrollo de la espuma
fundó mi corazón su movimiento:
crecer con el profundo paroxismo
y morir derramándose en la arena.

 Memorial de La Isla Negra (Pablo N)

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Capadócio



Venho com sorte redescobrindo o Brasil.
Descobrindo Villa-Lobos, brasileiro Lobos, europeu compositor Villa, Carioca Lobos...
"O folclore? eu sou o folclore!"

Afiram com disposição, uma vez que o trato de se abrasilizar ao maximo lhe veio não por ocaso ou por tendencia, mas por instinto, por lucidez. E teve do Brasil dos idos das suas primeiras décadas dos 900 muito, e muito a pé e com fé.
Se hoje me furto em fazê-lo de ônibus, carro, avião ou que quer que seja, e nem com todas as paginas da internet chego perto... magina lá, magina o que...

Villa transcendeu o brasileiro.

Villa alcançou o Brasil.

Pedaço de terra, pedaço de Terra.

Ele ouviu o chão, ouviu a água, o pássaro, o "leão", ele ouviu o peixe e a comida, o camponês e seu cigarro, a mato crescendo do chão e o sol, sim... o Sol que malha a Terra e seus convives no tocar de todos os sons.

Ter com Villa, só hoje faz sentido. Poderia escrever linhas e linhas de saberes que desbravo a cada dia na sua vida, a cada dia no seu fazer, a cada som que nos largou por ai... e espero que eu tenha tenacidade para fazê-lo quanto antes, mas por ter sido perdido entre sons, notas, escritos, pautas, cerimonias, historias contadas por outros e por ele mesmo, audições, leituras mentais, re-arranjos, tocadinhas na viola, no piano, no violão, no acordeom, no apito, na sanfona, no teclado, na palma da mão, no estilingue... por ter sido tamanhamente discplicente em gozar o tempo todo do aprender com Villa...

Villa-Lobos era gente de ir
Assim espero ter entendido direito as coisas...
E registro meu desenfreado desconfiar de todos os dias. 21/08/2015.




Bom, deixo o relato de Ferreira...

"...Não escrevi essa letra pensando que ela um dia seria gravada; escrevia-a porque aquela reversão da lembrança foi um fator a mais de emoção, um choque mágico, que se incorporava ao poema. Por isso, pus ali uma indicação meio irônica: "Para ser cantada com a "Bachiana nº 2", "Tocata'". Mas surgiu alguém que levou a sério a indicação." (2009, Folha de SP)
 

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