Quando a preocupação da vida não era mais que aprender acordes...
Quando a preocupação da vida não era mais que tanger guitarras...
Descer estribeiras... partir corações...
Louquear madrugadas... alvorar ilusões...
Ah se a preocupação da vida fosse ainda a moreninha!
Quanto de fácil seria se encantar, deslumbrar...
Ancorado de barco: assim estaria tudo.
E se desse ainda pra retribuir todo amor que o todo tem me dado
Ahh...se desse pra nem se incomodar com isso.
Se o conhaque inda tivesse o véio gosto amargo,
e se imaginação pudesse brotar até o ultimo fio de cabelo
E se não fosse de chorar tanto a dita cuja da vida.
E se fosse mais de brincar, de não se importar mesmo com o des-importado
Quando a preocupação da vida era sorver amores e caricias, reclamando da que menos afagava
Hoje somente rios trazem alegria.
Peixes trazem o regozijar da vida no beiço formoso da natureza
Cutias já são tão raras... onde será que o imundo mundo lhes confinou?
Ah... e o peito doi mesmo de lembrança... mas porque será que tive que ver tanta coisa boa?
Pra pagar pelo resto da vida a dor infinita da saudade?
Me ensina a acabar com a saudade sem dar cabo da vida que meu reino não valerá nada!
Hoje me conforta o toucinho com molho...a carne de panela... o sorriso da criança...
O desafio da convivência... o assoviar no Quirirí...
Mas a música...esta tem saído do armário somente para me dar lágrimas.
É isso.
03/07/2011 - "O bingo beneficente"
domingo, 3 de julho de 2011
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