Os anos 90 já deixam saudade... aff...que nostalgia! É fato, mas só quem foi adolescente nesta década sabe do que estou falando. Sempre me pergunto quais das milhões de jóias da música valem realmente a pena... seriam as mais técnicas? as mais bélas? as mais doidas? inovadoras? exóticas? caras? Ainda não sei. Mas acerto em dizer que aquelas que nos revivem no tempo são muito importantes para qualquer ser humano que as tenha. Joan Osborne vem a calhar, sobretudo porque além do som emite luz.
O single "One of Us" é obviamente ao que me refiro. Uma linda música de autoria de Erick Bazilian lançado em 1995 pela Joan, trazendo uma pergunta na mais perfeita moda da época. Esse é o som que combina com todas aquelas cenas de filmes onde as pessoas estão em Nova York tentando se encontrar, no seu trabalho medíocre, na sua vida sem sentido, onde diretores gastam longos minutos filmando o chegar em casa ou o romance falido em suas lerdas películas angustiantes em responder uma máxima politécnica (ou todas). O que somos? Porque estamos aqui? para onde vamos? etc etc? etc e tal???
Até a epifania: E se Deus fosse um de nós???
Somente mais um desajeitado como nós?
Um estranho no busão?
E ninguém chamasse ele no cel. (excepto pelo papa, talvez, de Roma)?
É claro que a implicação filosófica dessa questão é infinita e já me dá um nó na mente a mais de seis meses. Mesmo assim, ignorando tudo isso, temos o som e o clipe que são de primeira linha e valem muito a pena curtir, rememorar tempos longínquos e se deleitar na baderna que tudo isso causa.
Veja o clipe de "One of Us" e se confunda.
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