E dias em que somos de paz.
Pois na cidade sempre se está reprimido.
Vulto de natureza, amontoado de gente.
O feio,
A cidade é.
Sobretudo tem dias em que guardamos
Dias em que choramos
Dias em que tomamos
E mesmo retardamos
e dias em que x-amos etc, e tal.
Mas é com sobrosso que se teima epitáfio,
Com cisma que cisterna água fria porém rara.
Dias em que jagunço passa cabisbaixo por perto
Que repentista sai fugido
Que rei brabo e imperador de Roma
Fazem parecer pecado suas ingenuidades.
Se nego sente perigo em si mesmo, féde longe.
Cidade vira blackout e lavadeira foge do rio
Monge deita unguento na liteira
E tacho chamusca no facho
Hoje cuidei-me.
Fosse arbusto e tivesse que ir,
Só com punho em pólvora
Pra desalmar
Pra levar "aos mundos"
É raro usar, mas direi: violento.
Mártir em pensamento,
Sigiloso na visão.
Bugre
Arco de timbre grosso
Se Lampião pairasse por ai, deixava o purgatório pra não ter comigo.
Cuidei-me
Minto liso: meu piano me cuidou.
Quiça um dia "a" e "o" bosta assim o façam antes de titubear comigo novaurora.
Deixo de lado e entorpeço. Caso não, far-me-ei burguês, visto de longe esturjão da plebe.
11/04/2012. Tapera vaga de alma: dedico ao trabalhador do Brasil.
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