Um caminho para conquistar a vida é procurar o bem. Fazer o bem com toda cautela, com toda sabedoria, e disso uma religião. Mas é impossível fazer o bem sem ser sincero. O bom não o é se tiver em si falsidade. Tanto que a falsidade jamais é boa.
As pessoas vem furtando-se do bem por serem incapazes de agir com franqueza. Por ter em sí um caminho falso em natureza e início, e por temer que a franqueza contradiga seus costumes.
Liberdade é fazer o que é certo, mesmo que o certo só o seja neste instante, mas com todo o furor de sua alma, sabendo que o certo só pode ser o bem, que por sua vez só pode ser a verdade (pois o certo foi feito, consequentemente a verdade daquele instante).
Outro pormenor é que o povo, por temer a sinceridade e por duvidar de seus corações, detêm-se em falar do mal para ocupar-se no tempo que não pratica o bem.
O bem nos ocupa e supre. Nele há franqueza, nele há vida, que nutre-se na sinceridade, na verdade, no ser enquanto essência de ser, tal qual substância donde provém o movimento originário do Cosmos.
Reflexão X/2012
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