É que os gênios não se pronunciam por acaso...
O prmeiro filme que assisti de Godard "Para sempre Mozart" não me trouxe boa impressão do diretor. Em seguida, tempos depois assisti o clássico "O Desprezo", pelo que pude contemplar a suma arte pretendida em sua sigilosa veia proventora.
Neste caso, óbviamente chamado pelo título da obra, hesitei um tempo em assistir, deixando-o sobre o aparelho de DVD para o momento certo.
Godard gosta de filosofar, de jogar com as frases, de dar animosidade ao texto e ao contexto, o que aparece nesta obra. Lindíssima agremiação de filosofia + poesia + fotografia + ... enfim, uma palavra para descrever: "arte". A reflexão beira as idéias do saudoso mestre Stockhausen, e mostra um diretor aflito em dizer o que descobriu sobre o além-vida. Os atores pouco representam neste mundo que tenta diferir o "ver" do "dizer", o "criar" do "pensar". trata-se de um amplo reino de idéias explícitas em poucas frases - bem captáveis - que sintetizam a "atitude".
Ao meu ver este filme fala sobre tal tema em centro: a "atitude". Pois nada seria senão contexto em caso à atitude, a diferença entre o realizar e o não realizar, a falta da morte pela sua própria ausência. Para os leigos diz ainda que devem refletir sobre o texto, compreender que a ação deixou de ser justificável causa da ação. Dificil compreender? Então vamos assistir e deixar Godard explicar...
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