Tive que admitir que Curitiba tem centenas de radios, das quais duas estações chegam até a ser boas (que exagero). Como é impossivel assistir TV aberta no Brasil, e pagar 119,99 por mês para ter direito a National Geographic e Discovery + 89 canais inúteis ainda é salgado para mim, começei a pensar na radioteledifusão daqui a algum tempo...
Tudo começou, conta a lenda, quando um indivíduo deitou sua tez sobre uma pedra-de-galena e ouviu as distâncias sem compreender o que se passava...
Hoje ouço radios via web! Agora mesmo estou escutando a "Azul 101,9" de Montevideo (mas as radios da Jamaica são as melhores). O radio e a TV estão cada vez mais rompendo as fronteiras geográficas e as barreiras da comunicação estão sendo devastadas quando num "click" podemos ouvir ao vivo as noticias de qualquer lugar. Isso é uma globalização positiva ao meu ver. No termo ambiental tambem é importante pois neste futuro que vou imaginando aqui, milhares de ondas deixarão de ser transmitidas por antenas e passarão a correr por cabos de fibra ótica.
Todos temos manias e loucuras. Uma das minhas é que tenho certo medo de antenas. Os estudos sobre os danos ambientais dessas ondas ainda é pouco difundido, mas fato é que causam problemas tal como qualquer interferência humana na natureza. Os seres humanos não sentem diretamente esse dano mas equipamentos sensíveis (ou organismos) como meu home-studio são efetivamente afetados - e muito - por estas ondas invisíveis.
No futuro o que muda? Bem, não sou eu o engenheiro responsável pelo amanhã do radio mas mesmo assim acredito que vamos evoluir muito na facilidade de universificar a comunicação. Primeiros passos serão que as antenas tombarão e em seu lugar teremos cabos ultra finos abaixo do solo por milhares de milhões de quilómetros integrando o mundo todo.
No quesito da propria forma do rádio teremos mudanças severas. No lugar de grandes aparelhos e sofisticados "system's" passaremos a integrar o som ao ambiente. Assim como as casas normalmente tem uma pia, um chuveiro, uma latrina e tomadas para telefone, passarão a ter som integrado. Quatro caixas "flat" (ultra finas para som emulado) fixadas na parede desde a construção do imóvel, mais um "sub" proximo ao piso em cada comodo unidos a um controle remoto e um avançado sistema de wireless/blue trarão a informação mundial a menos de três botões.
Este sistema integrado será capaz de ler a informação que o aparelho celular/mp3 player/TV/palmtop/etc. vai enviar reproduzindo o que desejamos. No lugar de comandos como "play, pause" teremos um indicador para digitarmos o código do país onde está nossa rádio/TV. Os aparelhos modernos caberão na palma da mão e já virão com mais de dez mil estações pré-programadas com memoria para favoritos e possibilidade de ser altamente pessoal (por exemplo saber que as 12 horas o usuário gosta de ouvir o programa "camiños del tiempo" da rádio chilena e as 17 horas prefere saber as noticias do surf neo-zelandes na rádio de Aukland).
Ainda nesta questão de "soft", nosso aparelho/casa/celular/etc. vai saber o momento certo e buscar aquilo que preferirmos, como por exemplo: se eu chegar com um amigo em casa ele vai ler os dois equipamentos e "varrer" o sistema atraz das musicas que agradem a ambos. Se durante a conversa estivermos falando alto o sistema automaticamente reduzirá o volume, e outras coisas similares serão naturais para as próximas gerações. Ainda teremos a maravilha do equipamento gravar por "A.I." as séries e reproduzir quando desejarmos.
Parece um sonho? Bem, estamos a um milímetro de tudo isso que já é possivel com a tecnologia atual, faltando apenas que adequemos nossa vida ao que a ciência nos obriga a comprar. Deixo com isso a sugestão de ouvirmos as radios via internet e termino com um antigo momento de Sócrates, segundo nos conta Platão:
"...Caminhando pelos mercados deslumbrou-se com quantas coisas não precisava para viver..."
Acesse as radios do universo clicando aqui!
Tudo começou, conta a lenda, quando um indivíduo deitou sua tez sobre uma pedra-de-galena e ouviu as distâncias sem compreender o que se passava...
Hoje ouço radios via web! Agora mesmo estou escutando a "Azul 101,9" de Montevideo (mas as radios da Jamaica são as melhores). O radio e a TV estão cada vez mais rompendo as fronteiras geográficas e as barreiras da comunicação estão sendo devastadas quando num "click" podemos ouvir ao vivo as noticias de qualquer lugar. Isso é uma globalização positiva ao meu ver. No termo ambiental tambem é importante pois neste futuro que vou imaginando aqui, milhares de ondas deixarão de ser transmitidas por antenas e passarão a correr por cabos de fibra ótica.
Todos temos manias e loucuras. Uma das minhas é que tenho certo medo de antenas. Os estudos sobre os danos ambientais dessas ondas ainda é pouco difundido, mas fato é que causam problemas tal como qualquer interferência humana na natureza. Os seres humanos não sentem diretamente esse dano mas equipamentos sensíveis (ou organismos) como meu home-studio são efetivamente afetados - e muito - por estas ondas invisíveis.
No futuro o que muda? Bem, não sou eu o engenheiro responsável pelo amanhã do radio mas mesmo assim acredito que vamos evoluir muito na facilidade de universificar a comunicação. Primeiros passos serão que as antenas tombarão e em seu lugar teremos cabos ultra finos abaixo do solo por milhares de milhões de quilómetros integrando o mundo todo.
No quesito da propria forma do rádio teremos mudanças severas. No lugar de grandes aparelhos e sofisticados "system's" passaremos a integrar o som ao ambiente. Assim como as casas normalmente tem uma pia, um chuveiro, uma latrina e tomadas para telefone, passarão a ter som integrado. Quatro caixas "flat" (ultra finas para som emulado) fixadas na parede desde a construção do imóvel, mais um "sub" proximo ao piso em cada comodo unidos a um controle remoto e um avançado sistema de wireless/blue trarão a informação mundial a menos de três botões.
Este sistema integrado será capaz de ler a informação que o aparelho celular/mp3 player/TV/palmtop/etc. vai enviar reproduzindo o que desejamos. No lugar de comandos como "play, pause" teremos um indicador para digitarmos o código do país onde está nossa rádio/TV. Os aparelhos modernos caberão na palma da mão e já virão com mais de dez mil estações pré-programadas com memoria para favoritos e possibilidade de ser altamente pessoal (por exemplo saber que as 12 horas o usuário gosta de ouvir o programa "camiños del tiempo" da rádio chilena e as 17 horas prefere saber as noticias do surf neo-zelandes na rádio de Aukland).
Ainda nesta questão de "soft", nosso aparelho/casa/celular/etc. vai saber o momento certo e buscar aquilo que preferirmos, como por exemplo: se eu chegar com um amigo em casa ele vai ler os dois equipamentos e "varrer" o sistema atraz das musicas que agradem a ambos. Se durante a conversa estivermos falando alto o sistema automaticamente reduzirá o volume, e outras coisas similares serão naturais para as próximas gerações. Ainda teremos a maravilha do equipamento gravar por "A.I." as séries e reproduzir quando desejarmos.
Parece um sonho? Bem, estamos a um milímetro de tudo isso que já é possivel com a tecnologia atual, faltando apenas que adequemos nossa vida ao que a ciência nos obriga a comprar. Deixo com isso a sugestão de ouvirmos as radios via internet e termino com um antigo momento de Sócrates, segundo nos conta Platão:
"...Caminhando pelos mercados deslumbrou-se com quantas coisas não precisava para viver..."
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