Filme de 2007, baseado na história de Christopher McCandless (escrita em 1996 no livro de mesmo título), dirigido por Sean Penn, com admirável fotografia, conta a história deste jóvem e faz críticas interessantes...
Não vou descrever tudo desde o início, pois furtaria o prazer a quem deseja ter com tal obra, digo apenas que a cada cena se mostra o pesado punho do diretor em enfatizar o despreparo do ser humano para a vida: que deveria ser natural, aceitando sua natureza, aquela em que se vê nativo, e nunca aquela que lhe é alheia sem antes descobrir-la dando a esta seu respeito.
A primeira atitude para a qual o diretor chama a atenção é para a extrema arrogância de um típico rapaz da sociedade norte americana. Logo ele mostra que é capaz de criticar os pais, mesmo seguindo exatamente os passos deles (assim como é abandonado, os abandona). A obra ostra que uma prematuridade é inconveniente na vida, e pode chegar a acabar com ela.
O problema do rapaz não era só sua prepotência, mas o fato de que sua confusão o fez misturar as idéias de Thoreau (e especialmente a experiência que este fez em 1845) com a realidade e com a sociedade. Deste modo, o rapaz não estava fazendo absolutamente nada além de ser egoista ao extremo, repudiando assim a sociedade que o acolheu até tal momento. Como egoísta, não percebeu que o que desejava não era mudar sua vida ou melhora-la, mas sim seguir exatamente sua inconstância jovial e desprecavida, seguir seus instintos sem se importar com ninguém.
O pobre jóvem é cégo (talvés no fim abra os olhos) para o fato de que sua idéia era estúpida e nada lhe acrescentaria senão a percepção de que estava errado e agora tentaria viver em sociedade. A comparação com as idéias de Thoreau nunca poderiam dar certo se pensarmos o jóvem de 1845 e o jóvem de 1992, pois o primeiro tem, desde seu nascimento, muito mais conhecimento da terra, da natureza que o segundo (que nada conhece).
Tudo isso sim, o filme é muito bom... nos faz refletir com bélas paisagens... Ao meu ver o principal ato estúpido do rapaz é desafiar a natureza, isso me trouxe certa repugnância por ele... tratar o meio natural como algo ridículo, fraco, aconchegante é demais pra mim, mas ainda assim, devemos ver até que ponto chega a estupidez humana. Se ele tivesse tido um mês de aula com um indio brasileiro, estaria vivo até hoje...
Vale a pena assistir!
Clique para baixar! (torrent) Atualizado 01/2011
Não vou descrever tudo desde o início, pois furtaria o prazer a quem deseja ter com tal obra, digo apenas que a cada cena se mostra o pesado punho do diretor em enfatizar o despreparo do ser humano para a vida: que deveria ser natural, aceitando sua natureza, aquela em que se vê nativo, e nunca aquela que lhe é alheia sem antes descobrir-la dando a esta seu respeito.
A primeira atitude para a qual o diretor chama a atenção é para a extrema arrogância de um típico rapaz da sociedade norte americana. Logo ele mostra que é capaz de criticar os pais, mesmo seguindo exatamente os passos deles (assim como é abandonado, os abandona). A obra ostra que uma prematuridade é inconveniente na vida, e pode chegar a acabar com ela.
O problema do rapaz não era só sua prepotência, mas o fato de que sua confusão o fez misturar as idéias de Thoreau (e especialmente a experiência que este fez em 1845) com a realidade e com a sociedade. Deste modo, o rapaz não estava fazendo absolutamente nada além de ser egoista ao extremo, repudiando assim a sociedade que o acolheu até tal momento. Como egoísta, não percebeu que o que desejava não era mudar sua vida ou melhora-la, mas sim seguir exatamente sua inconstância jovial e desprecavida, seguir seus instintos sem se importar com ninguém.
O pobre jóvem é cégo (talvés no fim abra os olhos) para o fato de que sua idéia era estúpida e nada lhe acrescentaria senão a percepção de que estava errado e agora tentaria viver em sociedade. A comparação com as idéias de Thoreau nunca poderiam dar certo se pensarmos o jóvem de 1845 e o jóvem de 1992, pois o primeiro tem, desde seu nascimento, muito mais conhecimento da terra, da natureza que o segundo (que nada conhece).
Tudo isso sim, o filme é muito bom... nos faz refletir com bélas paisagens... Ao meu ver o principal ato estúpido do rapaz é desafiar a natureza, isso me trouxe certa repugnância por ele... tratar o meio natural como algo ridículo, fraco, aconchegante é demais pra mim, mas ainda assim, devemos ver até que ponto chega a estupidez humana. Se ele tivesse tido um mês de aula com um indio brasileiro, estaria vivo até hoje...
Vale a pena assistir!
Clique para baixar! (torrent) Atualizado 01/2011
2 comentários:
ahhahaahahah
graaande Xiriú!
se esse muleke tivesse vivido um fds em pontal, na casa do ézy e sobrevivido, n tinha dado a cagada q deu no alaska!
ahahahahahah
HUhauhauhauhau, certeza piá! A idéia do magrão é boa, o que faltou foi saber viver... ou como dizem: "tabooomm, a natureza venceu!"
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