quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Into the Wild



Filme de 2007, baseado na história de Christopher McCandless (escrita em 1996 no livro de mesmo título), dirigido por Sean Penn, com admirável fotografia, conta a história deste jóvem e faz críticas interessantes...


Não vou descrever tudo desde o início, pois furtaria o prazer a quem deseja ter com tal obra, digo apenas que a cada cena se mostra o pesado punho do diretor em enfatizar o despreparo do ser humano para a vida: que deveria ser natural, aceitando sua natureza, aquela em que se vê nativo, e nunca aquela que lhe é alheia sem antes descobrir-la dando a esta seu respeito.

A primeira atitude para a qual o diretor chama a atenção é para a extrema arrogância de um típico rapaz da sociedade norte americana. Logo ele mostra que é capaz de criticar os pais, mesmo seguindo exatamente os passos deles (assim como é abandonado, os abandona). A obra ostra que uma prematuridade é inconveniente na vida, e pode chegar a acabar com ela.

O problema do rapaz não era só sua prepotência, mas o fato de que sua confusão o fez misturar as idéias de Thoreau (e especialmente a experiência que este fez em 1845) com a realidade e com a sociedade. Deste modo, o rapaz não estava fazendo absolutamente nada além de ser egoista ao extremo, repudiando assim a sociedade que o acolheu até tal momento. Como egoísta, não percebeu que o que desejava não era mudar sua vida ou melhora-la, mas sim seguir exatamente sua inconstância jovial e desprecavida, seguir seus instintos sem se importar com ninguém.

O pobre jóvem é cégo (talvés no fim abra os olhos) para o fato de que sua idéia era estúpida e nada lhe acrescentaria senão a percepção de que estava errado e agora tentaria viver em sociedade. A comparação com as idéias de Thoreau nunca poderiam dar certo se pensarmos o jóvem de 1845 e o jóvem de 1992, pois o primeiro tem, desde seu nascimento, muito mais conhecimento da terra, da natureza que o segundo (que nada conhece).

Tudo isso sim, o filme é muito bom... nos faz refletir com bélas paisagens... Ao meu ver o principal ato estúpido do rapaz é desafiar a natureza, isso me trouxe certa repugnância por ele... tratar o meio natural como algo ridículo, fraco, aconchegante é demais pra mim, mas ainda assim, devemos ver até que ponto chega a estupidez humana. Se ele tivesse tido um mês de aula com um indio brasileiro, estaria vivo até hoje...

Vale a pena assistir!

Clique para baixar! (torrent) Atualizado 01/2011

2 comentários:

Thiago disse...

ahhahaahahah
graaande Xiriú!
se esse muleke tivesse vivido um fds em pontal, na casa do ézy e sobrevivido, n tinha dado a cagada q deu no alaska!
ahahahahahah

Anônimo disse...

HUhauhauhauhau, certeza piá! A idéia do magrão é boa, o que faltou foi saber viver... ou como dizem: "tabooomm, a natureza venceu!"

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